Mário Esteves vai acionar Ministério Público sobre problemática em rodoviária

Na foto de Jeff Castro, a imagem da bagunçada e imunda rodoviária

  O vereador Mário Esteves vai entrar com ação no Ministério Público para saber das explicações com relação à problemática na rede de esgoto da Rodoviária Roberto Silveira, em Barra do Piraí. Há meses, a população, que precisa do banheiro daquele local, se vê impossibilitada de realizar suas necessidades básicas, por conta do entupimento da canalização dos dois banheiros.

  “Não podemos aceitar tamanha falta de responsabilidade com o dinheiro público e com os que freqüentam aquele local. Nossa rodoviária teve um investimento muito alto para ter, em tão pouco espaço de tempo, problemas estruturais. O esgoto corre pela rua, uma vez que há um problema sério perto do terminal de embarque e desembarque. Vamos acionar o Ministério Público, uma vez que a prefeitura vem agindo com má fé, realizando coleta dos dejetos de maneira precária e ineficaz”, lamenta o vereador.

  A obra de revitalização e reforma da Rodoviária Roberto Silveira, segundo informações, foi feita ainda no primeiro governo do prefeito José Luiz Anchite. Pelo valor de pouco mais de R$ 230 mil, o empreendimento foi uma parceria entre os governos Municipal e Estadual. No entanto, depois de reinaugurado, o terminal recebeu aditivos para reformas e agora apresenta tal problema na rede de esgoto que sai dos banheiros masculino e feminino. Ambos estão fechados.

  De acordo com Mário Esteves, o problema se agrava ainda mais porque um caminhão de coleta dos dejetos, contratado pela empresa que realizou a obra, passa para realizar o serviço uma vez ao mês. Por conta deste fator, conforme relatou o vereador, o odor se torna insuportável na rodoviária.

  “O problema é de saúde pública. Estamos diante de um ato criminoso, uma vez que ali na rodoviária existem lanchonetes e barbearia. Bactérias e infecções podem se espalhar a partir deste problema, infectando os alimentos consumidos por quem chega e sai da cidade. É um absurdo”, finaliza Mário Esteves.