quarta-feira, 20 de abril de 2011

Vereador Mário Esteves está em conversações com o recém criado PSD

  Depois de ser lançado na semana passada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o Partido Democrático Social (PSD) vem ganhando mais adeptos por todo o Brasil. Em Barra do Piraí, as articulações para o lançamento oficial da sigla vêm ganhando força e grandes proporções. Quem vem estreitando os laços com o PSD é o vereador Mário Esteves, que deve deixar o PMDB.
  Ao criar e lançar juridicamente o PSD, em evento formal em Brasília no dia 13 de abril, Gilberto Kassab disse que o novo partido está à disposição da presidente Dilma Rousseff, mas não estará "atrelado" ao governo. Em seu discurso, o prefeito falou sobre a identidade da sigla e defendeu mais investimentos em saúde e educação. Para Kassab, a legenda nasce com identidade própria, ideias claras e com o pensamento na defesa da liberdade de expressão.
  O mesmo pensamento tem o vereador Mário Esteves e isso foi um dos principais causadores de usa decisão de mudar de partido. O vereador barrense sempre foi a favor de uma oposição clara e consciente, de pensamentos livres e da autonomia dos poderes, que devem ser harmônicos, mesmo que em suas identidades.
  “Tenho por mim que um vereador deva exercer seu pensamento, assim como qualquer cidadão investido ou não de um cargo público, eletivo ou liberal. Isso é um dos preceitos máximos da Democracia brasileira e configura na Constituição Federal de 1988. Tenho dificuldades de trânsito dentro do PMDB barrense, mesmo obtendo respeito das lideranças regionais, gabarito no estado e influência considerável na legenda. Mas, o convite a mim feito para conhecer a linha do PSD foi interessante e está de acordo com os pensamentos futuros que tenho para mim e Barra do Piraí”, alerta o vereador.
  A intenção das lideranças da sigla é de realizar seminários por todo o país. Assim, será possível pensar no Plano de Governo e nas ações que o PSD precisa para um caminhar sempre mais democrático, seja em vistas eleitorais ou não.
  Quando o assunto é fidelidade partidária e a possibilidade do vereador perder o mandato caso se filie ao PSD, ele relembra que a lei permite que um político com cargo eletivo troque de sigla desde que ela seja nova. Mário fez menção aos diferentes deputados Estaduais, Federais, vereadores e prefeitos do país que já aderiram a esta legenda baseando-se nesta determinação Federal. Para ele, há muito que se preocupar no país a ficar discutindo fidelidade partidária.
  “Hoje temos problemas estruturais, escassez de remédios, demora nas filas, precariedade no sistema educacional. Ou seja, uma gama de situações que nos colocam na necessidade de lutar para reverter este quadro. Não vou me preocupar, agora, com este assunto. Mas, se tiver que ir à Justiça, iremos também”, completou o vereador, relembrando que tem o aval dos mais de 2 mil eleitores que o escolheram nas urnas em 2008, o fazendo o segundo mais votado da cidade.

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