terça-feira, 7 de junho de 2011

BOMBEIROS EM GREVE - Mário Esteves quer dignidade acima de tudo

A missão deles é salvar vidas; e a do governo, de
dar condições para isso aconteça
  A greve dos bombeiros do Rio de Janeiro, desencadeada neste fim de semana, vem repercutindo negativamente não somente no Brasil, mas também na imprensa internacional. Parlamentares do estado se mostraram solícitos às exigências dos profissionais, que pararam seus trabalhos exigindo melhores salários.
  Os agentes do Corpo de Bombeiros Militar do estado do Rio de Janeiro entraram em greve na sexta-feira, 3 de junho, depois que invadiram a sede do grupamento, na capital fluminense. O ponto alto desta paralisação ocorreu na manhã de sábado, 4, quando policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) decidiram conter a ação dos bombeiros. Houve confronto, que terminou com a prisão de 439 agentes do Corpo de Bombeiros.
  Os profissionais pedem reajustes salariais, com acréscimo na folha de pagamentos. Eles pedem, por exemplo, aumento de cerca de R$ 900,00 para R$ 2 mil às classes iniciantes da categoria. Tal exigência foi rejeitada, em princípio, pelo governador Sérgio Cabral que, depois das invasões, voltou na decisão, prometendo para o fim do ano acatar o pedido. Mesmo assim, Cabral manteve a prisão dos bombeiros.
  A revolta dos políticos foi grande em todo o Brasil, com apoio à classe por parte dos parlamentares que defenderam as exigências dos profissionais do estado. O vereador Mário Esteves, que presenciou a passeata dos agentes do CB em Barra do Piraí no início da noite de segunda-feira, 6, também se mostrou solícito a eles e espera que o Governo do Estado seja receptivo aos pedidos dos bombeiros.
  “O que está em jogo aqui não é mais a revolta dos agentes do Corpo de Bombeiros e nem mesmo a prisão dos mais de 400 deles no Rio de Janeiro. O que precisa ser visto pelo governador – e que sirva de experiência para os demais políticos – é a valorização destes homens e mulheres que lutam todos os dias para ajudar a salvar vidas por todo o estado. E isso está se esvaindo das mãos deles em todos os setores. Não há um servidor do estado ou de nosso município que esteja satisfeito com seus salários”, ponderou Mário.
  O vereador fez ainda uma referência aos professores do Rio de Janeiro e dos municípios do estado, bem como os policiais, médicos e demais profissionais que “ainda não decidiram parar” por conta dos baixos salários. “Imaginem se todos decidirem entrar em greve! É bem provável que o Rio de Janeiro pare, não ande. É hora de dar a dignidade aos que merecem e eles fazem parte de nossa cidade – que formam o estado”, critica o parlamentar.

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